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O objetivo é evitar um novo "janeiro trágico". Para isso, o Governo decretou, para o período entre 2 e 9 de janeiro de 2022, aquilo a que chamou "semana de contenção de contactos", que terá regras específicas e mais apertadas para conter a pandemia e "assegurar que, depois de um período de intenso contacto e convívio familiar, se evite o cruzamento de pessoas de diferentes agregados familiares".
A primeira novidade prende-se com o teletrabalho, que será obrigatório neste período de sete dias, um passo em frente face à regra que apenas recomenda o mesmo e entra em vigor já no dia 1 de dezembro.

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Segue-se o controlo da situação nas escolas. O regresso das aulas fica marcado apenas para o dia 10 de janeiro, um atraso de uma semana face ao que estava planeado para este ano letivo. Os planos do Governo previam o recomeço das aulas, no segundo período, a 3 de janeiro.
A medida aplica-se a "todos os graus de ensino" e também às atividades de "ATL e congéneres". As universidades, que "têm um calendário próprio", não incluem atividades neste período, notou António Costa.
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Este adiamento vai, no entanto, ser compensado: há uma "redução de dois dias da interrupção do Carnaval e de três dias da interrupção na Páscoa", explicou o primeiro-ministro na conferência de imprensa desta tarde.
A medida final para esta semana de contenção prevê o encerramento total das discotecas, que até lá ficam obrigadas a pedir a apresentação de teste negativo.
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