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Apenas nos primeiros dois meses deste ano, quase 40 mil trabalhadores do Estado com contrato individual de trabalho pediram para ser beneficiários do serviço de assistência na Saúde.
A presidente do Conselho Diretivo da ADSE, Maria Manuela Faria, disse esta terça-feira, no parlamento, que os números são uma prova da sustentabilidade do serviço. "Já temos 39.365 novos titulares com uma média de idades de 39 anos e 12.128 familiares que acrescem a estes titulares", afirma.
Maria Manuela Faria reforça que apesar de "apenas os titulares contribuírem os seus descontos", a ADSE já tem 51.493 novos beneficiários. "É a prova de que havia de facto uma sensação de injustiça relativamente à ADSE por parte dos trabalhadores com contrato individual de trabalho", admite.
Maria Manuela Faria dá conta dos novos titulares que se tornaram beneficiários da ADSE
A maior parte das novas adesões vem de trabalhadores das universidades e dos diversos serviços de saúde.
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De acordo com a presidente do Conselho Diretivo da ADSE, 95% são da área da saúde e logo a seguir surgem as universidades, "o que quer dizer que se trata de duas entidades que não suscitaram quaisquer dúvidas relativamente aos requisitos que estavam colocados no diploma e portanto essas inscrições foram de facto asseguradas".
Maria Manuela Faria explica o porquê da maioria das adesões serem da área da saúde e das universidades
De fora, vão continuar os trabalhadores de hospitais públicos e empresas municipais que tenham gestão privada. A presidente do Conselho Diretivo da ADSE, Maria Manuela Faria, lembrou aos deputados que esse critério foi definido pelo Governo e não compete ao Conselho Diretivo.
Relativamente aos hospitais de gestão privada, Maria Manuela Faria adianta que "deixando de o ser, obviamente que os trabalhadores que passarem a ser trabalhadores em funções públicas terão todo o direito de acesso à ADSE e serão contemplados".
O mesmo se aplica às empresas municipais que "se eventualmente a sua situação vier a ser reformulada, pois com certeza que sim, mas nos critérios que foram estabelecidos pelo diploma do Governo, efetivamente sendo de gestão privada não cabem no âmbito do alargamento".