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O serviço de cirurgia plástica e reconstrutiva do Hospital de Santo António no Porto vai passar a contar apenas com um cirurgião. Os outros cinco médicos da especialidade estão de saída para unidades do setor privado.
Júlio Matias, o presidente da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Plástica, faz contas às consequências que isto vai ter no serviço.
"Em termos cirúrgicos, garantidamente um serviço com seis elementos produz uma média garantida de 30 ou 40 cirurgias por semana. Se tiver um elemento vai conseguir produzir meia dúzia de cirurgias por semana. Estamos aqui a falar numa queda significativa na produção cirúrgica do serviço. Obviamente que isto são números muito genéricos, mas que se repercutem na necessidade de realização deste tipo de procedimentos nas outras instituições hospitalares que têm atividade até que se consiga reerguer o serviço de Santo António", explicou à TSF Júlio Matias.
Ouça as declarações do presidente da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Plástica
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O líder da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Plástica dá conta também de que existem duas vagas disponíveis, desde março, mas não há candidatos que se apresentem.