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Os carteiros querem prestar um melhor serviço e, com esse argumento, fazem esta quarta-feira uma greve parcial de duas horas entre cada turno. Queixam-se de uma sobrecarga do serviço, da degradação das condições de trabalho e de falta de pessoal.
Vítor Narciso, do sindicato dos trabalhadores dos CTT, critica a administração.
"A administração encerrou as negociações e aplicou um aumento salarial de 7,5 euros. Estamos numa empresa que, no ano passado, teve 38,4 milhões de euros de lucro, distribuiu metade pelos acionistas e para os trabalhadores há 7,5 euros", explicou à TSF Vítor Narciso.
O sindicalista avisa que a greve parcial desta quarta-feira é só o início dos protestos nos CTT.
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"Esta é uma primeira forma de luta. Vão ser agendadas mais daqui até ao final do ano porque os trabalhadores não podem ser tratados como carne para canhão e, numa altura em que há lucros e em que a inflação está a crescer, não há nenhuma justificação para que os CTT tenham interrompido as negociações e aplicar, por ato de gestão, aumentos de 7,5 euros", acrescentou o representante do sindicato dos trabalhadores dos CTT.
Ouça as declarações de Vítor Narciso à TSF