Sociedade Portuguesa de Matemática pede pacto de regime na educação

O presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática quer que haja um grande debate e consenso antes de se fazerem alterações aos programas curriculares nas escolas portuguesas.

O presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática, João Araújo, defende um pacto de regime na educação. O desafio é lançado ao ministro Tiago Brandão Rodrigues, que foi convidado a participar no encontro nacional de matemáticos, que arranca esta segunda-feira.

Em declarações à TSF, o presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática deixou o repto para a criação de um pacto, a bem de uma maior estabilidade na educação.

"A educação não é menos importante do que a justiça ou a saúde, e se há matéria onde devia haver um pacto de regime é esta", sublinha João Araújo.

"Alterações permanentes no sistema não fazem bem às crianças, não fazem bem aos professores, não fazem bem às escolas, não fazem bem ao sistema", frisa o presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática.

Recordando que em países como os Estados Unidos da América ou o Reino Unido a reforma dos programas curriculares de matemática é algo que demora "muitos anos", João Araújo afirma que, em Portugal, o mesmo "não pode ser feito em três meses".

"Isto exige que haja um grande consenso, uma grande discussão, um grande debate", reforça.

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