TAP rejeita plenário dos pilotos convocado para esta sexta-feira

A TSF sabe que a TAP impede a realização do plenário porque, nas atuais circunstâncias, poderia causar um dano insuportável na empresa e na imagem do país, num processo de recuperação da companhia aérea.

A TAP anunciou, esta quarta-feira, que não permite o plenário do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), sabe a TSF.

O sindicato convocou um encontro, marcado para esta sexta-feira, entre os seus trabalhadores, para analisar a decisão unilateral da TAP, que pretende reduzir os cortes salariais em 10%, estando, também, em cima da mesa, a possibilidade de ser convocada uma greve.

Em carta enviada ao SPAC, a comissão executiva da companhia aérea informa que recusa a realização do plenário porque, nas atuais circunstâncias, poderia causar um dano insuportável na empresa e na imagem do país, num contexto de progressiva, mas ainda frágil, recuperação da TAP.

A administração lembra que a sobrevivência da empresa está dependente dos auxílios do Estado, que pressupõe um escrupuloso cumprimento do plano de reestruturação.

O plenário desta sexta-feira iria acontecer entre as 07h30 e as 10h30 da manhã, num período de tempo suficiente, pelas contas da empresa, para afetar 120 voos, correspondentes a 20 mil passageiros

A TAP alega, ainda, que as reuniões plenárias não visam, nem podem ser utilizadas, para infligir danos ou prejuízos à TAP, cujo funcionamento e sustentabilidade devem ser preservados.

Durante a reunião, o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil contava com a presença de cerca de 400 pilotos.

No domingo, a TAP anunciou que vai reduzir em 10% o corte que os pilotos sofreram nos vencimentos. Só não terão cortes os salários até 1410 euros, uma espécie de salário mínimo na empresa. Mas, a partir daí, mantêm-se os cortes nos vencimentos a partir do final do mês e que devem abranger 82% dos trabalhadores da TAP.

Notícia atualizada às 14h50

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