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A task force responsável pela testagem planeia instalar postos de testes em universidades, transportes e espetáculos. A intenção foi manifestada durante a primeira reunião da equipa da estratégia de testagem, liderada por Fernando Almeida, presidente do Instituto Doutor Ricardo Jorge.
O jornal Público adianta que o coordenador revelou já estarem a caminho 12 a 13 milhões de testes, que se juntam aos 1,5 milhões já disponíveis.
A estratégia vai contar com a colaboração da Cruz Vermelha, autarquias, setor social e serviços de medicina no trabalho. O objetivo é instalar postos de testagem em locais com uma grande aglomeração de pessoas, de forma a antecipar e prevenir surtos.
Fernando Almeida, em declarações ao jornal Público, diz querer colocar postos junto a festivais de música, em que o bilhete de entrada indique também que a pessoa teve um resultado negativo à Covid-19.
O coordenador da task force conta ainda que estão já a ser acertados os detalhes em relação às universidades, que reabrem a 19 de abril. As instituições deverão contar com testes de rastreio em massa.
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Ouça a explicação da jornalista Sara de Melo Rocha.
Já nos transportes públicos, não haverá testes obrigatórios à entrada, como acontece, por exemplo, nos aviões, mas a equipa quer promover a testagem não obrigatória e oportunística, o que significa que as empresas de camionagem podem instalar postos de testes drive-through para que quem quiser possa aproveitar para ser testado.
Cada uma das cinco administrações regionais de saúde terá equipas de intervenção rápida de testagem, algumas das quais já estão no terreno.
É também intenção da task force desviar equipas de testagem para determinados locais, sempre que a incidência começar a aumentar num concelho ou numa empresa com muitos trabalhadores, de forma a controlar potenciais surtos.
Serão utilizados testes rápidos e testes PCR nesta estratégia, que incluirá pessoas em situação de sem-abrigo, trabalhadores sazonais e migrantes.
