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Os trabalhadores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras agendaram uma greve para 7 de maio, contra a reestruturação do serviço lançada pelo Governo. Acácio Pereira, do Sindicato de Carreira de Investigação e Fiscalização, confia que o protesto vai ter um grande impacto até porque a paralisação se estende ao trabalho policial e não policial, ou seja, a todos os trabalhadores do SEF.
"É uma greve sui generis porque, pela primeira vez, junta todos os trabalhadores e o impacto garantidamente será muito forte, até porque todos os funcionários estão motivados para esta greve. Estão descontentes com esta atitude do Governo de prepotência e incompetência numa matéria fundamental que é a questão da segurança interna e da segurança dos portugueses. Nessa matéria, qualquer responsabilidade deve ser, única e exclusivamente, do Governo sobre os transtornos que uma greve desta natureza poderá causar", explicou à TSF Acácio Pereira.
Ouça as declarações de Acácio Pereira, presidente do Sindicato de Carreira de Investigação e Fiscalização, à TSF
Na base deste protesto está a reestruturação do SEF, já regulamentada em decreto pelo Governo. Uma situação que os sindicatos não aceitam.
"O Governo tenta fazer, por decreto de lei, uma coisa que era competência da Assembleia da República. O que defendemos é o debate no sítio certo, que é a Assembleia da República, onde estas matérias devem ser medidas amplamente e decididas por esse órgão de soberania e não pelo Governo que não tem legitimidade para fazer isso", acrescentou o presidente do Sindicato de Carreira de Investigação e Fiscalização.
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O tribunal arbitral vai definir agora os serviços mínimos para esta greve a 7 de maio.

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