UGT festeja com ex-ministros socialistas e CGTP com mais lotação no 1.º de maio

Na Alameda D. Afonso Henriques, a CGTP quer ter o dobro das pessoas que estiveram no 1.º de maio do ano passado, ou seja, 1600 participantes. A UGT não quer facilitar e vai assinalar o dia com um debate online, com dois antigos ministros do PS: Vieira da Silva e Paulo Pedroso.

O dia do Trabalhador vai voltar a dividir as centrais sindicais. A UGT assinalará a data com um debate online. Já a CGTP volta a sair à rua, e, depois da polémica no ano passado, com a concentração na alameda em plena pandemia, este ano até vai haver mais desfiles.

Um dos desfiles vai partir dos Anjos, outro do Campo Pequeno. Os dois juntam-se na Alameda D. Afonso Henriques, local habitual para a celebração do 1º de maio da CGTP.

O semanário Expresso adianta que a organização dos dois desfiles é uma forma de diluir e dividir o número de participantes, já que este ano não há confinamento nem limitações à circulação. Portanto, os desfiles serão abertos a toda a população.

Na alameda, a CGTP quer ter o dobro das pessoas que estiveram no 1.º de maio do ano passado, ou seja, 1600 participantes. Haverá ainda concentrações, desfiles e manifestações de rua em todas as capitais de distrito, conforme detalhou Isabel Camarinha, em declarações à TSF. "Vão partir, um do Campo Pequeno, e outro dos Anjos, e encontram-se na alameda. Depois realizaremos uma concentração com as intervenções habituais. Além de Lisboa, temos no Porto, em Setúbal, todas as capitais de distrito."

A Intersindical lembra que tem um histórico neste tipo de iniciativas, para garantir que todas as normas de segurança, como o uso da máscara e o distanciamento físico, serão escrupulosamente cumpridas.

UGT com postura diferente

O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, realça que não vai facilitar. A central sindical quer mesmo evitar a confusão, por isso, celebra o 1.º de maio com um debate online, com dois antigos ministros do PS: Vieira da Silva e Paulo Pedroso.

Os dois serão as figuras principais de um debate sobre contratação coletiva, que vai estender-se por todo o dia.

A UGT diz que não quer contribuir para aumentar a confusão, mas Isabel Camarinha garante que a Intersindical só quer garantir o direito dos trabalhadores de se manifestarem. "A CGTP nunca contribuiu para aumentar a confusão. O que a CGTP faz é, garantindo todas as medidas de segurança, garantir também que os trabalhadores cumprem um direito que é seu, um direito constitucional, de se manifestarem, de exigirem, de protestarem."

Estão a decorrer plenários entre trabalhadores para serem aprovadas as reivindicações que serão defendidas durante o dia do Trabalhador, acrescenta Isabel Camarinha.

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