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Nesta farmácia de Faro, a farmacêutica Sofia Vargues revela que a lista de espera já chega às 300 pessoas. "Este ano temos muito mais procura", conta. "As pessoas querem reservar, mesmo não tendo a receita." Vai ser, no entanto, dada prioridade aos utentes que têm receita passada pelo médico de família.
Em qualquer farmácia que se visite, a situação é idêntica. A lista de pessoas que agendaram previamente a sua vacinação é extensa, ultrapassa sempre as duas centenas. Mas em todos os locais a dúvida é a mesma: saber se os fornecedores vão entregar as vacinas encomendadas.
Ouça aqui a reportagem da jornalista Maria Augusta Casaca
"Esperemos conseguir facultar as vacinas todas", diz Bárbara Sousa. Esta farmacêutica revela que já fizeram a encomenda por excesso "para, pelo menos, ter na farmácia o número de vacinas dadas no ano passado". Encomendaram 600, no entanto, ainda nada receberam.
Também neste estabelecimento a procura tem sido maior do que nos últimos anos. E não são só os idosos a querer tomar a vacina para a gripe. "As pessoas acima dos 50 anos já começam a perguntar", explica Bárbara Sousa.
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Os utentes com problemas de saúde são outro grupo que está na primeira linha para a vacinação. "Com a pandemia, as pessoas não se sentem seguras a ir ao centro de saúde e então nós estamos na primeira linha", afirma.