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A vacinação contra a Covid-19 vai ser assegurada prioritariamente por cerca de 40 mil enfermeiros do Serviço Nacional de Saúde (SNS), avançou esta sexta-feira o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, adiantando que se for necessário serão reforçados estes recursos.
"Temos cerca de 40 mil enfermeiros no SNS e são eles que prioritariamente vão vacinar. Obviamente que se for necessário reforço serão reforçados estes meios", afirmou António Lacerda Sales aos jornalistas, no final de duas visitas a duas unidades de saúde, em Matosinhos, no Porto.
Sobre se os centros de saúde poderão ter que alargar os horários de funcionamento, o governante disse que "é possível", mas ressalvou que tal é do âmbito funcional das unidades locais de saúde e dos diretores executivos dos agrupamentos dos centros de saúde.
"[Essa possibilidade] é a adequabilidade que o plano tem que ter em função das necessidades e a resposta é em função das necessidades", sublinhou António Lacerda Sales.
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Questionado ainda sobre se o Estado vai assegurar sozinho o plano de vacinação, o governante explicou que o Governo entendeu que por "uma questão de coordenação, de articulação e monitorização, o Serviço Nacional de Saúde assegurará numa primeira fase a vacinação contra a Covid-19".
O plano assegura que, a partir de janeiro, "haverá uma nova luz e uma nova esperança para todos os portugueses", realça.

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Os critérios para definir grupos prioritários têm levantado algumas questões, mas Lacerda Sales não fecha a porta a alterações.
"Se amanhã a Agência Europeia do Medicamento ou outro organismo vier dizer que as prioridades terão de adequar-se, o plano é dinâmico e flexível" para tal, garante. Os doentes oncológicos "já estão incluídos numa determinada fase, nomeadamente a partir dos 50 anos".