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A vacinada da Covid-19 foi negada a uma utente de Espinho, na quinta-feira, por alegada irregularidade no sistema de saúde. Cátia Monteiro agendou a vacinação na semana passada, mas nos serviços constava que a utente tinha recebido a primeira dose nos Açores, na Ilha Terceira. A task force garante que já tem conhecimento do caso.
A utente explica à TSF que nunca foi aos Açores, e que em causa pode estar uma troca no número de utente de saúde. Cátia Monteiro tem 32 anos, e só há uma semana conseguiu agendar a vacinação para a Covid-19.
"Fiz o autoagendamente há uma semana, quando foi permitido o agendamento a partir dos 30 anos. Recebi logo uma mensagem com a confirmação, respondi, e ontem, ao chegar ao centro, constatei que o meu nome não estava na lista da Proteção Civil", conta.
Ouça a explicação de Cátia Monteiro
Os profissionais de saúde perguntaram à utente "quando tinha regressado da Terceira", mas Cátia garante que nunca foi aos Açores. "Informaram-me que já tinha tomado a primeira dose na passada sexta-feira, nos Açores."
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"Perguntei se podia ter sido um erro na digitação do número de utente, e disseram-me que sim. Expliquei que tinha urgência em tomar a vacina, até porque sou asmática. A vacina apareceu muito rápido, mas sinto que estou à espera há muito tempo.

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A vacina que administraram à utente da Ilha Terceira foi a da Astrazeneca, que, em Portugal, não é recomendada para pessoas com menos de 60 anos.
"Nenhum enfermeiro ia administrar a vacina da Astrazeneca a uma pessoa com 32 anos. Tudo era bastante estranho e pouco plausível. Continuei a afirmar que nunca tinha ido aos Açores, e que estava ali para receber a primeira dose da vacina", indica.
A task force de vacinação, contactada pela TSF, garante que já tem conhecimento do caso, e que está a tentar resolver a situação junto da ARS Norte. A task force refere ainda que não tem conhecimento de casos idênticos noutros pontos do país.

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