Zonas de diversão noturna de Lisboa vão ter equipas móveis de testagem à Covid-19

Ao Fórum TSF, Fernando Almeida, o coordenador da task force de testagem, esclareceu ainda, para além das zonas de animação noturna, a testagem vai ser reforçada nas escolas, no ensino superior e nos estabelecimentos prisionais.

As zonas de diversão noturna de Lisboa vão receber a visita de equipas móveis de testagem à Covid-19. Esse será um dos eixos da campanha que vai arrancar nos próximos dias em resposta ao aumento de casos de infeção e do índice de transmissibilidade da doença que está em 1.11 na região da capital. No Fórum TSF, o coordenador da task force de testagem, Fernando Almeida, deu conta dessa atenção a zonas com forte marca de animação noturna.

"Há aqui nichos de alguma preocupação onde nós podemos e devemos atuar. Todos sabem o que é que se está a passar neste momento - fruto do desconfinamento e fruto do tal relaxamento - na Avenida 24 de Julho, no Príncipe Real e no Bairro Alto.

Nestas declarações no Fórum TSF, Fernando Almeida esclareceu ainda, para além das zonas de animação noturna, a testagem vai ser reforçada nas escolas, no ensino superior e nos estabelecimentos prisionais.

A propósito do aumento de incidência da Covid-19 em Lisboa, o coordenador da task force de testagem alerta que é preciso não descurar a vigilância e os comportamentos que previnem a propagação da pandemia.

Entretanto, a situação epidemiológica em Lisboa já ultrapassará a linha vermelha dos 120 casos por 100 mil habitantes. É essa a convicção que foi deixada no Fórum por Carlos Antunes, investigador da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

"Com os indicadores avançados e rápidos que eu tenho permito-me afirmar, dado o crescimento diário com que a incidência está a ocorrer em Lisboa, que neste fim de semana já terão alcançado os 130 casos por 100 mil habitantes", defende.

Em média, a capital está a registar 50 casos por dia, o que espelha um ritmo de crescimento que preocupa o investigador Carlos Antunes.

Óscar Felgueiras, matemático especializado em epidemiologia e professor da Universidade do Porto, manifesta uma preocupação moderada.

"Neste momento, ainda temos uma incidência relativamente baixa no geral do país, mesmo em Lisboa, apesar de estar agora certamente a 120 casos por 100 mil habitantes a 14 dias. Não se pode dizer que seja algo extremamente preocupação. Agora, há que ter atenção para evitar este aumento de contágios que tem havido", remata.

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