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O fim de ano no Brasil é época de muitas celebrações, com festas de réveillon em quase todas as capitais estaduais do país. Mas, em contrapartida, é também cenário de homicídios e sequestros, de tiroteios e acidentes. Três semanas depois, as autoridades fazem os balanços, estado a estado.
Em Copacabana, no Rio de Janeiro, um motorista de autocarro foi preso após um atropelamento proposital - Gilson Castro, 58 anos, tentou impedir que a viatura arrancasse sem ele, colocando-se à sua frente, mas Valdir das Mercês, 28, arrancou mesmo assim, causando a morte de um ser humano.
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Itamara Freitas, 19 anos, foi sequestrada, violada e morta, em Morrinhos, no Ceará, na véspera de ano novo por um criminoso que já atacara na mesma data, mas em 2013.
Cinco burlões foram presos num resort do Rio de Janeiro, após utilização de cartões clonados para pagar as despesas de uma semana em hospedagem, comida e muita bebida.
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Em Praia Grande, no litoral paulista, uma turista, Elisângela Gonçalves, foi morta com um foguete no peito atirado por Cristian Oliveira, agora a braços com a acusação de homicídio culposo.
No meio de tantos casos que dilaceram famílias, há os menos trágicos - mas apenas por sorte.
No meio do réveillon da cidade de Itaboraí, na região metropolitana do Rio de Janeiro, houve um tiroteio entre gangues rivais. Por milagre, ninguém da família que alugou um apartamento na região para passar a data se feriu. Mas o pudim, estrela do jantar, acabou atingido por uma bala perdida que perfurou a parede da casa e a travessa e alojou-se no doce.