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A mensagem de Natal do primeiro-ministro António Costa marcou o debate na Circulatura do Quadrado. No programa da TSF e da TVI24, Pacheco Pereira considerou que se tratou de um ato de propaganda e de um assumir de culpa.
"O que ouvi foi zero. Zero do primeiro-ministro e zero da oposição. Só há uma coisa que sobra daqui: a culpa de Costa quanto à gestão da saúde é muito clara", explicou Pacheco Pereira.
Já para Jorge Coelho, a mensagem do primeiro-ministro não deixa dúvidas sobre a prioridade do Executivo.
"Ter transformado a sua mensagem de Natal naquilo que é o reafirmar do compromisso de transformar esta área de atividade do Governo na área central das suas preocupações é absolutamente decisivo para os portugueses. Ficaram a saber, com clareza, que isto é tão importante que o primeiro-ministro o assumiu como tema único", afirmou Jorge Coelho.
Lobo Xavier, por sua vez, não vê qualquer fundamento em aproveitar a época de Natal para transmitir uma mensagem política.
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"Dispenso por duas razões. Em primeiro lugar porque é Natal, a maioria das pessoas não quer ouvir mensagens dos políticos a interferir nas rabanadas e nas celebrações. Depois também porque a mensagem do primeiro-ministro não trouxe absolutamente nada de novo relativamente à discussão que tivemos aqui, há cerca de três semanas, sobre um debate no parlamento em que o Serviço Nacional de Saúde passava a ser a grande paixão do primeiro-ministro", acrescentou Lobo Xavier.