Para quem recebe o reembolso do IRS, é uma espécie de 15.º mês que ajuda a compor o orçamento familiar anual. Mas já pensou numa estratégia para lidar com esse dinheiro?
Pode aproveitar esse valor extra e pagar eventuais dívidas que tenha ou, pelo menos, pagar parte delas. Dê prioridade às dívidas ao Fisco ou Segurança Social ou outras que possam implicar juros ou coimas.
Amortizar as dívidas de cartão de crédito é sempre uma boa opção, já que as taxas de juro são geralmente bastante elevadas. Amortizar a totalidade ou parte de uma dívida de um crédito pessoal também pode compensar, é menos uma mensalidade e consegue poupar nos juros.
Se não tem um fundo de emergência, esta é uma boa oportunidade para começar um. É essencial ter uma almofada financeira que lhe permita fazer face a imprevistos com alguma tranquilidade, já que não estará a comprometer o seu orçamento mensal.
Se prefere por o seu dinheiro a render, pode optar por investir em certificados de Aforro ou do Tesouro: são produtos com garantia do Estado e não têm encargos de subscrição. Outra solução de investimento de baixo risco passa pela constituição ou reforços num PPR.
Já se gosta de arriscar e quer multiplicar o seu dinheiro, pondere investir o reembolso do IRS ou parte dele em fundos de investimento, por exemplo. Deve munir-se de toda a informação possível e perceber exatamente onde está a investir o seu dinheiro e o risco a que está exposto. Geralmente, quanto mais rentabilidade tem o investimento, mais risco existe de perder parte ou a totalidade do seu dinheiro.
