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Saído do estado de emergência, o país entrou no estado de calamidade , que se encontra um nível abaixo na hierarquia de gravidade do estados de exceção. Esta escala pode ter sido entendida como contra-intuitiva por alguns, mas não por Ricardo Araújo Pereira.
O humorista, que fez um semestre inteiro do curso de Direito, diz que aprendeu duas coisas importantes nesses tempos: a primeira é que "as pessoas praticam atos jurídicos por ordem alfabética do primeiro nome", logo, assim como todos os enunciados de problemas jurídicos são uma variante de "Abel comprou a Bernardo um terreno, mas Carlos não sei quê", é natural que antes do estado de emergência (que começa por "E"), exista o estado de calamidade (que começa por "C").
A segunda coisa que Ricardo Araújo Pereira assinala é que "boa parte do direito consiste em dar às palavras um significado diferente do que elas têm no dicionário", isto para que "só as pessoas do direito possam perceber do que é que se está a falar", de outra forma, não seria preciso pagar a advogados, defende.
Alinhando no momento de humor, João Miguel Tavares faz um exercício de lógica e faz notar que, de acordo com a teoria alfabética, quando chegarmos ao estado de Apocalipse, é porque está tudo bem... Talvez a teoria tenha algumas fragilidades...
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