Governo Sombra

Eles querem, podem, mas não mandam! Ricardo Araújo Pereira, Pedro Mexia e João Miguel Tavares - num programa moderado por Carlos Vaz Marques - são o Governo Sombra. Um governo que não decide. Uma equipa ministerial sem consenso. Um conselho de ministros que convive bem com as fugas de informação. Semanalmente, passam a atualidade em revista, examinam à lupa os dossiês, interpelam os protagonistas sem rodeios.
Domingo, depois das 11h00.

Ricardo Araújo Pereira diz que Eduardo Cabrita parece um vilão dos desenhos animados

O caso do atropelamento mortal na A6 pela viatura que transportava Eduardo Cabrita esteve em análise no Governo Sombra.

Pedro Mexia quis ser ministro da Circulação. Em causa, o acidente com o carro que transportava o ministro da Administração Interna, Augusto Cabrita, que causou a morte a um funcionário de uma empresa que estava ao serviço da Brisa, que procedia a trabalhos de manutenção na A6.

Um comunicado do Ministério da Administração Interna apresenta uma série de declarações culpabilizantes para a vítima, nomeadamente afirmando que o trabalhador atravessou a via sem que houvesse sinalização de trabalhos, versão que contrasta com a apresentada pela Brisa, que garante que os trabalhos de manutenção estavam devidamente sinalizados. Não é ainda conhecia a velocidade a circulava a viatura ou qual o nível de álcool no sangue do condutor.

Pedro Mexia sublinha que "Ter um acidente de automóvel é algo que acontece a qualquer um. Fugir às responsabilidades, faz parte de um padrão político. Passar culpas, é algo que já temos visto. Passar culpas a um morto, é um grau muito avançado de passa-culpas. Não querendo misturar isto com a carreira política de Eduardo Cabrita, ele próprio não nos deixa", conclui.

Entretanto decorreu o funeral da vítima, no qual o Governo não esteve presente, tendo o gabinete do ministro esclarecido que "o governante não se fez representar como forma de respeito pela dor da família". Ricardo Araújo Pereira fez notar que "é a segunda viúva que ele evita" e sugere que se passe a designar a aversão a viúvas como "cabritite".

Para Ricardo Araújo Pereira, a ausência de um representante do Governo no funeral, e o comunicado do Ministério da Administração Interna que culpabiliza a vítima mortal são apenas mais dois pontos no historial de "insensibilidade" do ministro Eduardo Cabrita, e recorda a forma como foi tratado o caso de Ihor Homeniuk e o episódio em que o ministro terá colocado na rua os militares da GNR que lhe faziam segurança, porque a sua presença incomodava o seu cão. "Tudo isto faz do Cabrita uma espécie de caricatura de um vilão! (...) O que é que lhe falta? Espancar uma velha, roubar um chupa a crianças?" - Questiona o humorista.

A emissão completa do Governo Sombra, para ver ou ouvir, sempre em tsf.pt.

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