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Esta semana, Ricardo Araújo Pereira quis ser "ministro das Cobaias". Tal escolha de pasta veio a propósito da polémica que nasceu com um tweet de Nuno Melo, no qual o eurodeputado do CDS acusava a telescola de ter escolhido o historiador Rui Tavares - que é também dirigente político do partido Livre - para as aulas de História e Geografia do 5ª e 6º anos, transformando assim os alunos em "cobaias do socialismo", e confirmando a "aviltante e ignóbil revolução cultural em marcha", nas suas palavras.
Mas, na verdade, Rui Tavares não foi escolhido para dar as aulas da telescola . Foi usado um excerto de um programa de televisão sobre História, da autoria de Rui Tavares, numa aula de História da telescola. Ainda assim, o CDS pediu explicações ao Governo, alegando que "a telescola não pode ter um dirigente político a transmitir esse conteúdo".
Ricardo Araújo Pereira recorre à ironia para dizer que "compreende a posição do CDS" e descreve o "drama" pessoal que viveu em sua própria casa, no dia em que foi emitida a aula em questão: o humorista conta que assim que se apercebeu de que "havia um historiador a falar de história na telescola", ainda tentou impedir as duas filhas, que estavam a assistir às aulas, de ouvir, mas não foi a tempo. Ricardo Araújo Pereira descreve o que se passou a seguir: "As miúdas começaram entre si a conversar imediatamente em chinês, instantaneamente começaram a falar em chinês, e a combinar em chinês o meu fuzilamento por desvio burguês". Ricardo Araújo Pereira agradeceu ainda a Nuno Melo, por denunciar a situação.
A emissão completa do Governo Sombra, para ver ou ouvir , sempre em tsf.pt.
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