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Rui Rio, líder do PSD, trouxe o assunto para a ordem do dia ao afirmar perante os jornalistas que a nomeação de Pedro Adão e Silva seria um "pagamento pelos serviços prestados ao Governo" pelo comentador nos seus espaços de opinião. Marcelo Rebelo de Sousa defendeu a escolha do politólogo e comentador para o cargo como sendo consensual, lembrando que a escolha, sendo do Governo, teve o seu aval.
Ricardo Araújo Pereira não reconhece no comentário político de Pedro Adão e Silva nenhum favor ao Governo e considera que o consenso em torno do nome de Pedro Adão e Silva só acabou quando o tema "incendiou as redes sociais", o que não aconteceu quando a nomeação foi anunciada - há mais de um mês - mas sim quando foi divulgada a remuneração do cargo e depois de ir para o ar uma peça no Porto Canal, o que por sua vez desencadeou um efeito de tribalização do mundo do futebol.
RAP esclarece que é a favor da celebração dos 50 anos do 25 de Abril e que é a favor da sua duração, porque é um "defensor do sistema" que é a democracia. Quanto à escolha de Pedro Adão e Silva, não considera, ao contrário de João Miguel Tavares, que o facto de o comentador ter trabalhado de perto com José Sócrates durante a sua legislatura, seja suficiente para invalidar a escolha.
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