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A ministra da Cultura prestava declarações aos jornalistas durante a apresentação, no Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, de 65 obras de arte contemporânea, que foram compradas para a coleção do Estado e informou que, nesse dia, falaria apenas sobre a Coleção de Arte Contemporânea, convidando em seguida os jornalistas para um "drink de fim de tarde".
Ricardo Araújo Pereira ficou a sentir-se "drunk" com o episódio e considera o caso "uma lição sobre contenção nas declarações públicas", pois bastaria alguma sensibilidade para remeter o assunto para mais tarde sem demonstrar insensibilidade face a um problema tão grave.
O humorista faz ainda uma comparação: "Isto é o equivalente a um bombeiro estar a almoçar num restaurante, e alguém dizer: "Senhor Bombeiro! Atropelaram, agora mesmo, uma pessoa ali à frente!" - E o bombeiro diz: "Pois só que eu ainda não comi a sobremesa, e é bavaroise, e aquilo depois deslaça, se não for comido na hora, por isso, dê-me só dez minutos, ou assim."- Não é o tipo de coisa que seja doce de ouvir, perante a gravidade da situação." - Conclui.
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