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"Posso dar o exemplo de duas crias de águias-cobreiras que deram entrada esta semana. São aves que fazem o ninho no topo das árvores, por causa do calor têm falta de água e falta de alimento, o que leva algumas crias a saltarem prematuramente do ninho", conta Samuel Infante, o coordenador do CERAS, o Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens de Castelo Branco.
Ouça aqui o programa.
As recentes ondas de claro coincidem com a época em que há mais trabalho nestes centros, e coincidiu este ano com o período em que as aves ainda não sabem voar.
As aves adultas também se tornam mais suscetíveis a atropelamentos e têm de se ausentar mais vezes e mais tempo do ninho.
Samuel Infante explica que cuidar bem da floresta ajuda muito, "criar charcas e pontos de água", mas também cuidar da vegetação próxima dos rios para manter as sombras e a água possível. "Há também pessoas que nos contactam e que começam elas próprias a dar uma ajuda".
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