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Virado o primeiro ano de mandato, a provedora do animal ainda não conseguiu convencer o Governo a iniciar um serviço nacional de saúde para animais, mas podem ser primeiros passos algumas das medidas que estão na proposta de orçamento para o ano que vem.
"É a primeira vez que se fala em hospitais de campanha para animais", argumenta Laurentina Pedroso, em declarações à TSF. Estruturas que, de acordo com o documento, cabem às autarquias. A provedora explica que já tem a ideia há anos, "é a criação de uma rede de emergência para responder a situações como as dos incêndios, e outras, para animais de campanha e também animais silvestres."
Laurentina Pedroso afirma que a par destas estruturas, desta rede, haverá também uma espécie de "clínicas veterinárias sobre rodas. São meios móveis de emergência, mas também poderão prestar apoios às autarquias, por exemplo, em campanhas de esterilização de animais".
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Pelo menos na cabeça da provedora, esta estrutura, está detalhada, falta agora a autorização superior. "Pedi ao senhor primeiro-ministro, porque acho que tenho capacidade para fazê-lo, que me deixe montar esta rede".
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O que não está claro no orçamento do estado para 2023, mas que Laurentina Pedroso acha fácil de encaixar é o princípio de uma rede de atendimento a animais em risco, até porque lembra "o orçamento já prevê uma verba de 1 milhão de euros para assistência médico veterinária a animais de famílias carenciadas bem como a centro de recolha animal."
Aqui o plano é criar nas faculdades de medicina veterinária gabinetes de atendimento a animais de famílias com maior dificuldade em custear tratamentos. "A rede de universidades públicas deve dar o arranque, mas também ficaria aberta a porta aos privados".
A provedora tem planos, pede ao governo que a deixe concretizá-los.