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Nunca se viram tantos refugiados de guerra a cruzar fronteiras com animais. Quem foge, tem pressa em chegar a porto seguro e tem de viajar leve, mas os ucranianos sacrificam muitos bens para trazerem consigo os animais de companhia.
São imagens que têm comovido a presidente da Associação Condeixa Patudos, em Condeixa-a-Nova. Olga Ruth espera que também sirvam de exemplo aos que em Portugal usam argumentos, por vezes, tão ligeiros, para se desfazerem dos seus animais.
"Estamos a trabalhar com um grupo de voluntários, queremos acolher sobretudo os animais que vivem em abrigos", conta. Em países vizinhos da Ucrânia, como a Polónia ou a Roménia, há organizações que estão a preparar o transporte.
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Tal como acontece com as pessoas, estes países também estão a prescindir de toda a documentação dos animais na fronteira; ou estão pura e simplesmente a vaciná-los e a colocar-lhes chips no local.
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Em Portugal, há para já um obstáculo, refere Olga Ruth "a Direção Geral de Alimentação e Veterinária exige que se cumpra a lei e que os animais tenham a documentação e sobretudo as vacinas obrigatórias".