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Esta conversa esteve apalavrada a três, talvez na Rádio Universitária do Minho, talvez numa casa de pasto onde pudéssemos degustar um bacalhau à Narcisa. O poeta, romancista, professor da UM e antigo deputado José Manuel Mendes (que é, também, presidente da Associação Portuguesa de Escritores) e o actor e encenador António Durães que foi seu cúmplice na grande aventura da rádio onde, nos tempos de brasa, entrevistaram vários nomes marcantes da vida política e cultural. Ficou célebre a entrevista que ambos fizeram a Álvaro Cunhal na RUM. Mas aconteceu que, no dia aprazado, estando o autor de "Ombro, Arma" e " A Esperança Agredida" em Braga, onde vive, tal como Durães, este se encontrava em Lisboa, em filmagens. Não perderemos pela demora.
Agora, ligo o gravador para o reencontro com José Manuel Mendes, numa sala da biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, em cuja parede aflora um pórtico romano. É como se Roma nos vigiasse neste lugar onde falaremos de Luanda, de Saramago e de Sebastião Alba.
Ouça aqui o programa "Onde nos levam os caminhos" na íntegra