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Entrando na Figueira da Foz pela nacional 109, maravilhemo-nos com a arquitectura amável da avenida Foz do Mondego e, por altura da Fonte Luminosa, junto ao edifício da Câmara, procuremos estacionamento e, em seguida, uma esplanada para ler o jornal.
Depois vamos, pela 5 de Outubro, até ao largo Luís de Camões, com o seu monumento aos mortos da Grande Guerra e o pelourinho. A livraria Miguel de Carvalho tem porta aberta ali onde a rua dr José Jardim vem desaguar no largo. A toponímia homenageia o historiador local, autor de um livro publicado em 1915 e que deu brado à época, intitulado "As alfandegas", retratando as fidalgas figueirenses de outrora. É um livro raro, neste momento não se encontra disponível na livraria de Miguel de Carvalho, que é também poeta e editor. A conversa começa com uma pergunta ao homem que compra e vende livros antigos: iria ele onde fosse preciso em busca deste livro, se um cliente o desejasse?
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