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São dois nomes incontornáveis na história da TSF. Duas vozes sintonizadas com a rádio desde o primeiro instante. Da edição da manhã ao turno da noite, o dia D 29 de fevereiro de 1988, está gravado na memória de Carlos Andrade e Francisco Sena Santos. "O momento de maior efervescência que já vivi", recorda Sena Santos, num dia "especial por tudo o que este cubo mágico representa na vida" acrescenta Carlos Andrade.
A paixão da rádio bate forte, fortemente, assim que levitamos no ar. A sorte que é poder partilhar o ADN da TSF com eles.
Ouça o programa Uma Questão de ADN, com cuidado técnico de Pedro Picoto e sonorização de José Guerreiro
"Para mim, o instante, antes de tudo, é quando o Fernando Alves nos apela, nos incita: Fica Bonita, Telefonia." A memória de Francisco Sena Santos recua à emissão pirata de quatro horas, quatro anos antes de a TSF começar as emissões regulares na Torre 2 das Amoreiras. A rádio que mudou a rádio nasceu a 29 de fevereiro de 1988, um dia "efervescente" recorda o Saltitão (assenta-lhe que nem uma luva) que trouxe à antena as notícias da manhã. Carlos Andrade pegou no turno da noite. E é assim que começa a viagem desta Amada Rádio, debruçada sobre a fita do tempo e sobre o que há de vir.
Do "envelope sonoro", com a justa homenagem a João Canedo, e à escola de sonoplastas ao estilo TSF, a rádio "estragou tantas manchetes do Expresso". "A TSF estragou os hábitos de trabalho, a TSF acelerou o tempo da informação de todos os órgãos de comunicação social", relembra Carlos Andrade.
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A notícia não escolhe hora certa e a conversa flui com vista sobre o rio Tejo, na sala da Casa Museu Igrejas Caeiro, amável convite da Fundação Marquês de Pombal e da Poesia.fm, cuja sintonia está ao alcance de um toque digital.
A rádio reinventa-se.