Uma questão de ADN

Podem ser irmãos, avós e netos, pais e filhos, companheiros, marido e mulher... São pessoas da mesma família que se juntam para uma conversa em que se fala de tudo. São percursos de vida e testemunhos que atravessam diferentes gerações. O que os une para lá do apelido, o que os separa para lá da diferença de idades.
Quarta-feira, depois das 13h00. Repete ao domingo, após as 14h00. Com Teresa Dias Mendes

Gonçalo Neves e Filipa Canêlo Neves em Uma Questão de ADN

"Não há terapia anónima", mas tudo pode começar num encontro às cegas. BLINDTALK é uma plataforma digital, onde a proposta de consultas anónimas é uma porta de entrada para o acesso ao psicólogo: "Desde sempre sentimos a dificuldade das pessoas em chegarem até nós, marcam uma sessão e depois não aparecem ou desmarcam", explica o casal de psicólogos, apresentando na TSF a plataforma criada em 2000, para facilitar o acesso e quebrar o estigma que persiste quando se fala de saúde mental. As sessões anónimas são de 30 minutos e procuram esclarecer as pessoas, abrindo o caminho para a terapia regular. Gonçalo Neves e Filipa Canêlo Neves em Uma Questão de ADN.

Os últimos dados da Organização Mundial de Saúde apontam para um aumento de 25% nos casos de ansiedade e depressão. A escala é global, e se nunca, como agora, se falou tanto de saúde mental, há perigos que espreitam, ampliados pelo efeito de uma oferta , nem sempre à altura da ocasião.

Na BLINDTALK, Gonçalo Neves e Filipa Canêlo Neves, promovem o acesso a ajuda especializada, através duma plataforma digital assente " no compromisso de uma intervenção " que procura chegar às pessoas, " mudando a imagem da psicologia ainda um pouco esbatida em Portugal".

A primeira abordagem pode ser anónima, mas é o caminho da terapia regular que se procura alcançar através deste acesso digital, onde não precisa " de ser visto para ser ouvido".

Os dois psicólogos, pais da Beatriz e da Margarida, falam também das motivações que os levaram até à formação nesta área, discorrem sobre as suas próprias terapias, e encontram nas palavras de Jorge Palma um mote para continuar " Enquanto houver estrada pra andar/ A gente vai continuar..."

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