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Do algodão doce da infância, aos bolos, bolachas, biscoitos, pudins e um sei lá de gulodices. Há 170 novas receitas, doces receitas, na homenagem de um neto à sua avó e ao clássico Pantagruel. Há 75 anos foi publicada a primeira edição do manual mais lido das cozinhas portuguesas, um livro que atravessa gerações, e que reúne, na última versão, 5 mil receitas. Desta vez Nuno Alves Caetano, gestor e cobaia, desde que se lembra, cedeu ao pecado da gula, e folheando o arquivo, deixou-se levar pela tentação e pela gula "é de família, somos todos gulosos". Crescido entre tachos e panelas, o gestor também se atreve na cozinha, confeccionando e provando. Até os pratos de Inês, a filha, professora de educação física, que escolheu ser vegetariana, " toda a gente come carne com qualquer coisa eu posso não comer carne, mas como qualquer coisa". Aos doces, com menos açúcar, o pai acaba por torcer o nariz, mas os pratos salgados "são tão bons, que arriscaria uma edição Pantagruel vegetariana". Por ora, Inês não se deixa convencer: "Eu acabo de cozinhar e não sei que temperos utilizei. Não tenho método".
Deixemos essa edição para depois, ou quando for, e fiquemos a deslassar ou a caramelar. Aponte a receita do Bolo de Natal, que este ano vai estar na mesa da família, e até à Consoada seguimos o perfume das doces memórias de uma família Pantagruel. Boas Festas.
Ouça na íntegra "Uma Questão de ADN", com Teresa Dias Mendes e cuidado técnico de João Félix Pereira
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