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Artropatia hemofílica. Este é o 'palavrão' usado pela medicina para identificar uma das principais complicações da hemofilia.
Sara Morais, do Centro Hospitalar e Universitário do Porto explica que "a repetição de uma hemorragia numa mesma articulação pode levar a uma lesão progressiva irreversível". Logo, ao falar-se de artropatia hemofílica descreve-se uma grande rigidez articular e uma dor crónica "incapacitante porque limita a mobilidade e provoca atrofia muscular".
Ouça aqui a entrevista de Carlos Raleiras com Sara Morais.
Os doentes de hemofilia precisam, muitas vezes, de cuidados ortopédicos e fisiatras, mas os tratamentos são cada vez mais eficazes, sobretudo as terapêuticas de prevenção.
Ainda assim, é preciso ter atenção aos inibidores, ou seja, quando o corpo não reconhece os fatores de coagulação administrados para resolver a hemofilia.
Dez a 15% dos doentes com casos de hemofilia mais grave revelam a presença de inibidores que anulam ou complicam os tratamentos.
O aparecimento dos inibidores é a complicação do tratamento mais temida quer pelos doentes, quer pelos profissionais de saúde.
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