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A Associação Portuguesa de Hemofilia e de outras Coagulopatias Congénitas tem mais quatro décadas. É uma instituição particular de solidariedade social que luta para garantir o diagnóstico, o tratamento e o acompanhamento mais adequado a toda a comunidade com distúrbios hemorrágicos.
Miguel Crato, presidente da Associação Portuguesa de Hemofilia, esclarece que o momento de conhecer o diagnóstico é traumático.
"Tem de haver uma boa integração destas pessoas, desde logo, explicando bem o que é a hemofilia e os cuidados que terão de ter, quais os tratamentos disponíveis, quais os meios de suporte que possuem", diz.
Ouça na íntegra o esclarecimento de Miguel Crato sobre a hemofilia
É neste processo que a associação que junta os doentes hemofílicos tem um papel fundamental: um gabinete de psicologia para ajudar os doentes através de um tratamento preventivo da saúde mental e da psicoterapia e um gabinete de apoio e orientação jurídica dirigido para o aconselhamento e acompanhamento nesta área.
"É preciso descansá-los, é preciso dizer que hoje em dia esta é uma patologia perfeitamente controlada", explica à TSF Miguel Crato.
A associação preocupa-se ainda em colocar os doentes em contacto com outras pessoas que passam pela mesma experiência. "Essa interação, essa partilha de experiências, é potenciadora de um maior descanso mental", acrescenta o presidente da Associação Portuguesa de Hemofilia.
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