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O valor a pagar pela pegada de carbono é alto e o Alentejo não quer continuar a pagar esse preço.
Por isso, são necessárias "boas práticas em matéria ambiental", que, de resto, a região já pratica, defende, orgulhoso, à TSF, Ricardo Pinheiro, presidente da câmara municipal de Campo Maior, um dos intervenientes na conferência "Desafios e Oportunidades para o Desenvolvimento Sustentável".
A conferência, que decorreu esta quarta-feira na vila alentejana, teve como objetivo perceber como é que os fundos comunitários podem ser otimizados no sentido das instituições públicas e privadas conseguirem baixar a pegada carbónica. Até porque, e uma vez que as emissões de CO2 estão na agenda do dia à escala regional e mundial, "é preciso dar espaço para que o consumo energético comece a baixar, de uma vez por todos", sublinha o responsável.
Ouça a entrevista a Fernando Alves de Ricardo Pinheiro, presidente da câmara de Campo maior sobre a aposta do alentejo em reduzir a pegada de carbono
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O Alentejo tem contribuído como pode: para já, estão a ser renegociados os contratos de concessão com a EDP". Mas Ricardo Pinheiro considera que é preciso mais. Para além da sensibilização, defende "ações integradas entre municípios e consigam implementar excelentes práticas onde estes contratos possam dar um exemplo do ponto de vista ambiental."
Este é o "grande" desafio. "Falamos de luminárias led, de produção de energia fotovoltaica e de aproveitar todos os recursos naturais no sentido de se conseguirem introduzir as energias renováveis", conclui o responsável.
* com Fernando Alves