- Comentar
Menos área ardida, mais meios e combate mais eficaz. O balanço é da Autoridade Nacional de Proteção Civil, que revela que no primeiro semestre do ano registaram mais de seis mil fogos e menos 76% de área ardida da média dos últimos 10 anos.
Em declarações à TSF, o Comandante Nacional Duarte Costa diz que o balanço é positivo e prova que as alterações no combate aos fogos estão a ser bem-sucedidas.
"Ao longo deste ano registamos 6035 incêndios rurais, com menos 76% da média de área ardida dos últimos 10 anos. O que quer dizer que o sistema com todas as modificações que introduzimos, mais flexível na gestão operacional dos meios e controlo centralizado permite melhorar a resposta no ataque inicial e na flexibilização dos meios. Tivemos apenas 26% da área ardida, o que indica mais segurança para a população".
O comandante nacional da Proteção Civil fez o balança da área ardida desde o inicio do ano
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
Questionado sobre os meios disponíveis, o Comandante Nacional da Proteção Civil diz que nunca são suficientes. Duarte Costa sublinha que houve um reforço de meios e dos sistemas de comunicações, bem superior aos de 2017.
"Eu costumo dizer que os meios são sempre os disponíveis e não os necessários. Mas são superiores aos do ano passado, com mais mil homens no terreno, mais de 250 viaturas e mais meios aéreos. Arrancamos com quarenta meios aéreos de asa rotativa, as comunicações também estão mais robustas e com mais capacidade... Tudo isso tem ajudado ao êxito".
O comandante Duarte Costa esclareceu que houve um reforço de meios bem superior ao do ano passado
Com a chegada do período de maior risco de incêndios, Duarte Costa pede tranquilidade à população, garante que o sistema está a funcionar.
"Trabalhamos mais na resposta e na previsão do que pode acontecer. Temos modelos de previsão de risco e células de análise que ajudam a uma reação mais rápida e eficaz".
O comandante da Proteção Civil deixa conselhos à população numa altura em que chega o período crítico de incêndios
No primeiro semestre do ano, a Autoridade Nacional de Proteção Civil registou mais de seis mil incêndios e o mês de maio foi o que teve maior número de ocorrências.