Um caso isolado que não deve colocar em causa a segurança nas autoestradas. Para o bastonário da Ordem dos Engenheiros, o aluimento do piso na A14, é uma exceção. "É perfeitamente seguro" viajar nas autoestradas portuguesas. Isto "deve é obrigar as pessoas a refletir sobre o modelo de gestão de infraestruturas que está a ser adotado em Portugal".
Carlos Matias Ramos considera este episódio um acidente isolado
Uma chamada de atenção, que dirige sobretudo às autarquias. Carlos Matias Ramos não olha para as estradas municipais com a mesma confiança que as vias mais rápidas.
"Os concessionários têm uma estrutura técnica e uma organização bem definida. Pode haver falhas, mas o concessionário está lá para responder, ao contrário das estradas municipais, que não têm qualquer observação, que não têm um corpo técnico que acompanhe as estruturas de forma permanente".
No caso da A14, o bastonário considera que não houve falhas a montante. "Não foi um problema de projeto. Esta autoestrada já existe há mais de 20 anos".
Carlos Matias Ramos desvaloriza, lembrando que acidentes como este não acontecem apenas em Portugal. Sublinha que a retirar é a importância da manutenção e monitorização de todas as estradas. O tempo em que se construía e a obra era abandonada ao destino já passou, reforça.
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