O primeiro-ministro considerou normal o facto de não estar inscrito para falar na Cimeira do Clima, preferindo valorizar o reforço de competências do novo Ministério do Ambiente
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"É um incidente burocrático que às vezes acontece nas transições de governo", disse o primeiro-ministro em Paris.
Sem querer alimentar "esse fait divers", António Costa sublinhou a "grande prioridade à melhoria do ambiente urbano" destacando que o novo Ministério do Ambiente vai assumir competências "em áreas cruciais" para a qualidade do ambiente.
António Costa manifestou ainda a vontade de que Portugal esteja "na vanguarda da alteração do paradigma energético" recordando que o país cumpre as metas a que é obriga e tem mesmo uma "intensidade de energias renováveis muito superior à média europeia".
"Cumprimos excelentemente as metas a que nos temos obrigado em Quioto", frisou o primeiro-ministro adiantando que a nova organização do Ministério do Ambiente vai permitir "prosseguir e acelerar esse processo".
António Costa soube ontem, já durante a viagem para Paris, que não poderia discursar na Cimeira do Clima.