As crianças que têm irmãos definem as brincadeiras como aquilo que mais fazem na sua companhia.
Ouça a reportagem de Miguel Midões
Do 1º ao 3º ciclos do básico, as crianças que falaram com a TSF mostraram-se contentes por ter irmãos, mesmo que isso por vezes represente dividir a atenção dos pais.
No meio está a virtude, mas ser a irmã do meio "é horrível", pensa a Mariana, que justifica esta sensação com o facto de haver "muita atenção para a mais velha porque é a primeira a fazer tudo e muita atenção para a mais nova por ser mesmo muito pequenina. Eu fico lá pelo meio..."
No caso da Laura, colega de turma da Mariana, ambas com 13 anos, ter uma irmã é sinónimo de ter um amigo "chato". "É bom, porque é sempre um amigo mais próximo, apesar de ser chato, às vezes".
Quando se é mais novo, olha-se o irmão mais velho como uma espécie de protetor. "Os nossos irmãos têm de nos proteger", diz a Filomena Maia, de 10 anos, com um sorriso no rosto.
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
Pode-se ser protetor por ser mais velho, ou talvez não. É o caso do Gaspar, de 9 anos e três irmãs, que até deixa o aviso: "elas às vezes fazem porcarias e tenho de ralhar com elas".
O João Luís foi filho único até há um mês. Já faz planos para quando crescer o irmão bebé. "Vai jogar futebol e brincar comigo", diz garantindo que irá sempre proteger o irmão mais novo.