Bijagós: o arquipélago das mil estrelas

São 88 ilhas consideradas sagradas que a UNESCO declarou Reserva da Biosfera. Tem praias virgens, areia fina, mar quente e cheio de espécies raras. É a grande aposta do Turismo da Guiné-Bissau.

"Não é um hotel de 5 estrelas, mas se estás nesta praia e olhas para cima à noite vês mil estrelas."

A frase de Adelino da Costa, que ajudou a compor o título desta reportagem, resume bem o espírito, e a essência, do arquipélago dos Bijagós. Descobrir as 88 ilhas, sendo que apenas 20 são habitadas, é passar por uma experiência de comunhão com a natureza e uma cultura com costumes ancestrais. É experimentar praias de areia branca e fina e águas quentes e incríveis para pescar. É ir a uma tabanca e ver onde descansa a rainha Okinka Pampa, a mulher que evitou que a Guerra tocasse estas ilhas. É conversar, dentro do possível que nem todos falam português, com pessoas que mal nos vêm já estão a sorrir. É segurar a mão de uma criança que nos afaga o cabelo e toca na cara enquanto diz "branco" com o ar mais simpático do mundo.

A Guiné-Bissau é conhecida por ser um dos países mais pobres do mundo, mas isso não a impede de alimentar a esperança na mudança. E o ministério do Turismo acredita, e aposta forte, nos Bijagós para tentar triplicar o número de pessoas que visita o país, de 2016 para 2017, de 40 para 120 mil.

O grande desafio está no equilíbrio. A fina linha entre ser atrativo e manter as "particularidades", como dizia o ministro do Turismo Fernando Vaz à TSF.

*A TSF viajou a convite do Turismo da Guiné-Bissau e da TAP.

Mais Notícias

Outros Conteúdos GMG

Patrocinado

Apoio de