Oito cientistas portugueses vão receber mais de 16 milhões de euros em bolsas do programa de investigação e inovação da União Europeia Horizonte 2020, anunciou o Conselho Europeu de Investigação esta terça-feira.
Em comunicado enviado às redações, refere-se ainda que em 2017 se verificou uma taxa de sucesso de 20% das candidaturas portuguesas, acima da média de 13% registada na União Europeia.
Com bolsas individuais de até dois milhões de euros para as categorias Ciências Físicas e Engenharia e Ciências Sociais e Humanas, e até 2,5 milhões para a categoria Ciências da Vida, "os cientistas subvencionados serão capazes de consolidar as suas equipas de investigação e desenvolver as suas ideias inovadoras".
Estes foram os projetos portugueses apoiados pelo Conselho Europeu de Investigação este ano:
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ChronosAntibiotics, que explora o ciclo celular das bactérias para ressensibilizar bactérias resistentes aos antibióticos, do Instituto de Tecnologia Química e Biológica, da Universidade Nova de Lisboa;
FatTryp, que pretende identificar o ciclo de vida dos tripanossomas africanos e suas implicações em termos de progressão da doença de que são vetor, do Instituto de Medicina Molecular da Universidade de Lisboa;
MagTendon, que aborda tecnologias de engenharia de tecidos assistida magneticamente para a regeneração de tendões, da Universidade do Minho;
SympatimmunObesity, que pretende identificar os mecanismos simpáticos e imunológicos subjacentes à obesidade, da Fundação Calouste Gulbenkian;
Wolbakian, que aborda a genética funcional da proliferação da bactéria Wolbachia e proteção contra vírus, da Fundação Calouste Gulbenkian;
YinYang, que explora os circuitos hipotalâmicos na seleção de comportamento defensivo e reprodutor em fêmeas, da Fundação Champalimaud;
Dycocirc, que identifica o circuito de mecanismos dos gânglios basais subjacentes ao comportamento cognitivo dinâmico, da Fundação Champalimaud; e
Neurofish, que explora os circuitos cerebrais que controlam o comportamento visual e motor, da Fundação Champalimaud.