Português lidera investigação num arquipélago desabitado do Atlântico Sul

O arquipélago São Pedro e São Paulo foi uma das paragens de Sacadura Cabral e Gago Coutinho na travessia aérea do Atlântico Sul. Agora, outro português regressa ao local para investigar segredos sísmicos e atmosféricos.

Com a ajuda da marinha brasileira, o cientista Rui Fernandes deverá chegar no próximo fim de semana ao arquipélago São Pedro e São Paulo, o ponto da América do Sul que está mais próximo do continente africano.

A localização, no meio do Atlântico, é uma preciosa ajuda na obtenção de dados sobre a atividade sísmica. O arquipélago está no limite das placas tectónicas sul-americana e africana. Lá será instalada uma estação permanente que vai recolher dados para análises de processos geofísicos, oceânicos e atmosféricos.

A equipa liderada pelo professor da Universidade da Beira Interior vai também estudar a influência dos fenómenos do Atlântico Sul no clima do nordeste brasileiro. De resto, o trabalho será feito em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

A missão da equipa liderada por Rui Fernandes deve estar concluída no final deste mês.

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