Um táxi com asas para andar nas cidades

O CEiiA, o Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto criou um novo conceito de mobilidade urbana.

Numa Web Summit que muito tem falado de carros voadores ficámos a saber que Portugal está na liderança deste conceito com testes já feitos por um protótipo.

O CEiiA, o Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto, com sede em Matosinhos, integrou um veículo autónomo com um drone.

O futuro das cidades superpovoadas e supercongestionadas tem que passar pela mobilidade vertical com corredores aéreos acima das ruas. É isso que está a fazer a equipa de Helena Silva no CEiiA.

"O conceito de um veículo usado como um serviço (táxi) mas que integra também a mobilidade vertical. Até há pouco tempo estávamos concentrados na mobilidade horizontal com as scooters, as bicicletas, nos veículos integrados com a nossa plataforma mobi.me e com as nossas competências de aeronáutica demos uma nova dimensão à mobilidade e integrando também a capacidade vertical", explica Helena Silva.

Mas, "em Portugal como não temos nenhum construtor de origem nem automóvel nem aeronáutico devem ser as cidades a liderar este movimento"

Por outro lado, Helena Silva, depois de ouvir a concorrência na Web Summit ficou ainda mais entusiasmada com aquilo que está a criar.

"Nós temos a certeza que estamos muito à frente em termos de conceito haja meios para podermos concretiza-lo para no prazo de três anos fazermos os primeiros e testes e no prazo de cinco anos teremos o produto final", confia Helena Silva.

O Investimento para chegar aos protótipos ronda os 18 a 20 milhões de euros, mas é dinheiro para antecipar o futuro de uma máquina que para já tem um nome de código: "O FLOW.ME é composto por três componentes: O drone que o faz descolar que se acopla a um habitáculo e quando faz a versão terrestre junta-se a uma plataforma autónoma que anda sozinha" e fica ao critério do cliente o tipo de serviço que deve chamar consoante as necessidades do utilizador.

O FLOW.ME já passou por testes em ambiente real. Voou a 200 metros de altura validou o conceito e agora é fazer o desenvolvimento da engenharia e mudar a legislação para que as máquinas voadoras possam circular nas cidades.

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