São 250 milhões de euros por ano que a EDP recebeu em rendas, ou seja, mais de 2,7 mil milhões de euros, conta o Correio da Manhã. Já o jornal online Observador fala de mais de 2,5 mil milhões de euros nos últimos dez anos, à conta dos Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual.
Mexia é arguido no processo que investiga contratos destinados a compensar a EDP por causa da extinção de outros contratos e vai esta terça-feira dar explicações sobre o assunto.
As chamadas rendas excessivas garantem à EDP um pagamento com a venda da energia de uma parte de suas centrais em condições de mercado e são mesmo uma parte significativa dos ganhos da elétrica.
A entidade reguladora dos serviços energéticos tem em conta o custo destes contratos para justificar o aumento dos preços da eletricidade.
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O valor anual era acertado entre a EDP e a REN, a empresa gestora das redes de energia, mas este ano o Governo decidiu passar este acerto de contas para a entidade reguladora dos serviços energéticos.
Na semana passada, a Polícia Judiciária recolheu documentos sobre estes contratos de remuneração durante as buscas às sedes da EDP e da REN.