EDP rejeita responsabilidades no incêndio da Lousã

Em resposta enviada à TSF, a empresa cita peritos para dizer que "linha de média tensão não apresentava qualquer risco ", rejeitando, assim, uma das conclusões do relatório conduzido por Xavier Viegas, que imputava responsabilidades à EDP pelo incêndio da Lousã, em outubro de 2017.

A EDP descarta responsabilidades no incêndio que deflagrou na Lousã, em outubro de 2017, depois do relatório, divulgado esta quinta-feira, dar conta de que o fogo em causa terá sido originado pela queda de uma árvore sobre uma linha de média tensão.

Em resposta enviada à TSF, a EDP afirma que ainda está a analisar o documento, mas que já constatou que, na opinião dos peritos, a linha de média tensão não apresentava qualquer risco e estava assegurada uma adequada gestão das faixas de combustível.

A EDP mantém, assim, o que já disse em março do ano passado, ou seja, que a informação disponível permite afirmar de forma inequívoca que, em outubro de 2017, não ocorreu qualquer incêndio que possa ser associado à queda de árvores sobre a rede elétrica na zona da Lousã.

Segundo o relatório independente conduzido por Domingos Xavier Viegas, na origem do incêndio da Lousã estará uma linha elétrica da EDP. O documento divulgado, esta quinta-feira, refere que muitos dos incêndios ocorridos a 15 de outubro de 2017 tiveram origem em queimas e queimadas intencionais.

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