Governo admite atrasos nas candidaturas ao Ensino Superior devido a greve

Antes da publicação das notas dos exames, é preciso esperar pela publicação das notas internas dos alunos, o que pode atrasar as candidaturas às universidades.

O Governo admite a existência de atrasos no calendário de acesso ao Ensino Superior, devido à greve dos professores às reuniões de avaliação.

Em declarações à TSF, o secretário de Estado da Educação, João Costa, afirmou que o Ministério da Educação pediu serviços mínimos durante a greve precisamente para evitar atrasos nas candidaturas ao Ensino Superior.

Mais de 36 mil alunos realizaram as provas de exame nacionais sem ter nota atribuída à disciplina, sendo que um quarto destes alunos são estudantes do 11.º e do 12.º ano.

Antes da divulgação das notas dos exames, vai ser necessário esperar pela publicação das notas internas dos alunos, o que pode atrasar o processo de candidaturas às universidades.

"Não pode haver publicação de notas de exames sem as notas internas estarem lançadas", explica o secretário de Estado da Educação.

Para já, todos os alunos que ainda não conhecem as suas notas à disciplina vão realizar a prova na condição de alunos "autopropostos" a exame. Mas depois, sim, será contabilizada, para a média de acesso ao Ensino Superior, a nota interna obtida por cada aluno.

"Aquilo que estamos a fazer é garantir que todos os alunos têm a capacidade de se apresentar a exame", defendeu João Costa. "As declarações de que o Ministério [da Educação] está a desconsiderar as notas internas não passam de um disparate", rematou.

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