"Maioria das escolas vai realizar as provas de aferição"

É essa a convicção do presidente da Associação de Dirigentes Escolares. O prazo para as escolas comunicarem a decisão ao Ministério da Educação termina esta sexta-feira.

O número exato de escolas que decidiram não fazer este ano as provas de aferição ainda não é conhecido. O Ministério da Educação adiantou à TSF que esse número será revelado ao longo desta sexta-feira ou amanhã. O presidente da Associação de Dirigentes Escolares, Manuel Pereira adianta que , segundo os dados que obteve, "uma boa parte, senão a maioria, vai realizar as provas de aferição"

Manuel Pereira diz que "a maioria parte dos professores é contra a realização das provas de aferição" e, por isso, foi criada para os diretores uma situação "pouco confortável".
O presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas , Filinto Lima também dispensava a autonomia que neste caso foi dada aos diretores: "não é agradável a autonomia num problema que não foi criado pelas escolas".
Filinto Lima prevê uma divisão clara. Diz que o número de escolas que fazem as provas será semelhante ao das que não as realizam. Está no entanto convencido que isso não criará nenhuma desigualdade entre os alunos.
Manuel Pereira também não vê nenhum problema. Lembra que este é um ano de transição e que no próximo todas as crianças vão fazer as provas de aferição.
Rodrigo Queiroz e Melo, diretor executivo da Associação de Estabelecimentos do Ensino Particular e Cooperativo diz que "a grande generalidade" das escolas deste setor "vai realizar as provas porque para nós a avaliação externa é muito importante".
Para o presidente da Confederação das Associações de Pais, Jorge Ascensão, o que causou mais ansiedade e preocupação neste processo foi a indefinição. Em algumas escolas a decisão demorou a ser conhecida.

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