"Na sua pessoa, eu saúdo o presente e, de alguma maneira, olho para o futuro", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, depois do anúncio da condecoração, pelo presidente da República, de Luís Miguel de Oliveira e Silva, presidente do Conselho Científico do Instituto Superior Técnico (IST.)
O anúncio do chefe de Estado surgiu durante a sessão solene de comemoração do Dia do Técnico, em Lisboa, no âmbito da celebração 105.º aniversário da instituição.
Perante algumas dezenas de alunos, professores e responsáveis do IST, Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que a condecoração - com data a anunciar em tempo oportuno - pretende englobar "todos quantos fazem o espírito e a vivência da escola" e agradecer à instituição os "105 anos ao serviço de Portugal".
"Naturalmente que celebro o passado, mas era importante olhar para o presente, para quem tem responsabilidades contínuas no domínio científico no presente e quem tem obrigação, e também vocação, de olhar para o futuro. É uma escolha pessoal que é uma escolha institucional. Podia ter sido a instituição, mas essa, apurei, foi condecorada em 1987 e pensei que ainda ia viver os anos suficientes para merecer outros galardões", acrescentou.
Marcelo satisfeito com compromissos do Governo
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Na cerimónia, marcou ainda presença o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, que voltou a sublinhar a ideia - já adiantada na apresentação do Programa Nacional de Reformas - de "facilitar", até 2020, a contratação de cerca de 3 mil doutorados para as instituições nacionais de ensino superior.
"Até ao verão esperamos concluir dois processos: definir um regime legal e um programa de estímulo ao emprego científico, de forma a poder ajudar e facilitar o rejuvenescimento do corpo docente e de investigadores; segundo, está em curso um regime contratual com as instituições para garantir a necessária estabilidade no financiamento ao longo da legislatura", disse.
Depois de ouvir as palavras do ministro, Marcelo Rebelo de Sousa referiu ter ouvido com "júbilo" a garantia por parte do governante de que o executivo vai mesmo avançar com medidas para o "acesso de novos docentes" às instituições e para a "estabilização do financiamento no ensino superior".