A jornalista Rute Fonseca assistiu a uma aula e saiu à rua para conhecer os segredos dos assadores profissionais.
A formação vai muito além do saber tratar, identificar ou grelhar um peixe.
O curso de formação para empregados de mesa e assadores de peixe tem previstas 25 horas de inglês. A especialização nasceu a partir de um desafio que a Associação de Restaurantes de Matosinhos fez ao IEFP. Rui Sousa Dias é o presidente da associação.
"Nos restaurantes sentimos uma carência quando procuramos pessoas para esta função temos dificuldade em encontrar".
O curso integra a medida Vida Ativa do IEFP, tem como objetivo a entrada no mercado de trabalho e divide-se entre a parte teórica, prática e estágio em contexto de trabalho. Celestina Silva, diretora do Centro de Emprego de Matosinhos, explica que as aulas decorrem no FORMAR - Centro de Formação Profissional das pescas e do Mar de Matosinhos.
"O tratamento do peixe só é possível no FORMAR, aprendem a abrir o peixe, a conhecer as características de cada espécie... assar uma sardinha não é igual a assar um pargo".
25 alunos frequentam o curso de assadores de peixe, um número que é o resultado de 3 meses de sessões de esclarecimento no IEFP.
As aulas decorrem no FORMAR, que fica na DocaPesca em Matosinhos. Do outro lado da rua, porta sim, porta sim há restaurantes e cá fora as grelhas dos assadores de peixe estão como que alinhadas. O sr. Fernando conhece bem esta arte e defende que faz sentido existir um curso de assadores de peixe.
"Assar o peixe é muito diferente de assar carne, se passar um minuto já pode partir".
O curso dura cerca de 6 meses, no próximo ano, 15 destes 25 alunos do curso de assadores de peixe têm emprego garantido nos restaurantes de Matosinhos.
