O coordenador da Equipa de Análise Retrospetiva de Homicídio em Violência Doméstica admite que o primeiro relatório que fizeram sobre um caso concreto que acabou com a morte de uma mulher às mãos do marido encontrou várias "deficiências" na atuação das autoridades.
À TSF, Rui do Carmo, procurador da república jubilado e escolhido para liderar esta equipa pelo Conselho Superior do Ministério Público, prefere no entanto sublinhar que o trabalho que fizeram e outros que estão a fazer têm como objetivo evitar novas falhas no futuro em casos semelhantes.
Rui do Carmo quer que este caso sirva de exemplo para o futuro.
A Equipa de Análise Retrospetiva de Homicídio em Violência Doméstica foi criada pelo atual governo em 2016. O primeiro relatório, hoje conhecido, divulgado pela TSF, aponta o dedo a múltiplas falhas do Ministério Público, GNR e Ministério da Saúde num caso concreto que teve um desfecho trágico: a morte de uma mulher de 58 anos estrangulada pelo marido.
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