Ouvido pelos jornalistas no local, o major Pedro Gonçalves explica que a GNR optou por desmobilizar "grande parto do efetivo", mas vão ficar no local "patrulhas de policiamento de proximidade".
Declarações do major Pedro Gonçalves captadas pela TVI24
O militar sublinhou ainda que apesar de não ter capturado o suspeito "saímos daqui com a cabeça levantada, de que fizemos aquilo que melhor sabemos e podemos. Obviamente que há um colega nosso abatido, obviamente que gostaríamos de já ter localizado e detido o suspeito, isso não foi possível, mas isto não termina aqui. Vamos apenas reformular esta linha de atuação".
Até então a GNR tinha cerca de 200 militares no terreno a tentar capturar o suspeito, que deverá estar apeado e armado e conhecerá bem o terreno.
A orografia do terreno, bem como as condições climatéricas, têm dificultado o trabalho aos militares.
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Hoje de manhã, em declarações aos jornalistas, o major Pedro Gonçalves, da GNR da Guarda, disse que o suspeito conseguirá sobreviver "alguns dias" na zona.
"Pelas informações recolhidas, estamos a falar de uma pessoa que, além de conhecer bem o terreno, uma vez que ele é [de] muito próximo daqui, tem familiares e tem residência em Arouca", afirmou.
Além da vantagem de conhecer o terreno, a GNR tem informações de que se trata de "um indivíduo que é capaz de sobreviver durante alguns dias, uma vez que tem propriedades, tem pessoas que o poderão abrigar nesta área", acrescentou.
Um militar e um civil foram assassinados a tiro na madrugada de terça-feira em Aguiar da Beira, no distrito da Guarda, onde também um outro militar e uma civil ficaram feridos com gravidade.
Já durante a tarde, na zona de Candal, um outro militar da GNR foi também ferido com uma arma de fogo.
Na sequência do tiroteio em Aguiar da Beira, a GNR montou uma operação policial na zona de São Pedro do Sul.