Número de feridos sobe para 21. Autoridades mantêm vigilância reforçada em Sintra

Incêndio que deflagrou em Sintra não chegou a atingir casas, ao contrário do que foi inicialmente indicado. No terreno estão mais de 600 bombeiros para acautelar fase de rescaldo.

O incêndio que deflagrou no sábado à noite em Sintra, que entretanto foi dado como dominado a meio da manhã deste domingo , já provocou 21 feridos ligeiros, entre os quais duas dezenas de operacionais e um civil, indicou a Proteção Civil.

Falando no 'briefing' que decorreu cerca das 13h00, nos Paços do Concelho de Cascais, o comandante distrital de Lisboa da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), André Fernandes, precisou que entre as vítimas estão "10 operacionais e um civil" que foram levados a uma unidade hospitalar, "tudo com ferimentos ligeiros relacionados com traumas oculares e traumas também nos membros inferiores, entorses e algumas luxações".

Já a vítima civil teve "queimaduras de primeiro e segundo grau, em menos de 10% do corpo", mas entretanto "já teve alta e já está no seu domicílio", acrescentou.

A estes, juntam-se mais "10 bombeiros assistidos no teatro de operações, que não tiveram de ser deslocados e que voltaram ao combate", adiantou André Fernandes aos jornalistas.

A principal preocupação é agora a fase de rescaldo. Apesar de as chamas terem cedido ao combate dos bombeiros, o comandante André Fernandes lembra que esta é "uma fase complicada" que "não permite baixar a guarda".

"Os meios estão a ser refrescados no terreno para garantirmos as operações de rescaldo com normalidade, com a coordenação e o grau de comando que temos vindo a ter desde o inicio do incêndio", adiantou.

No terreno permanecem mais de 600 operacionais apoiados por cinco meios aéreos e quase 200 meios terrestres.

O incêndio deflagrou no sábado, às 22h50, na zona da Peninha, serra de Sintra, tendo alastrado ao concelho de Cascais, num combate às chamas muito dificultado pelos ventos que chegaram a ter rajadas de 100 quilómetros por hora.

Ao contrário do que foi inicialmente avançado, as chamas não chegaram a atingir uma casa de habitação.

O fogo obrigou à retirada de 300 pessoas do parque de campismo de Cascais e de 47 de várias localidades como Biscaia, Figueira do Guincho, Almoínhas.

Destas 47 pessoas, 17 foram deslocadas para a Sociedade Recreativa da Malveira e 30 para o Pavilhão Dramático de Cascais, em articulação com as câmaras municipais e as juntas de freguesia, estando a ser "devidamente acompanhadas" pela Segurança Social, pela ação social da autarquia e por uma equipa de psicólogos do INEM.

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