Ferro Rodrigues avisa que não se pode "ficar de braços cruzados"

O presidente da Assembleia da República diz que são precisos novos modelos para uma melhor preparação e prevenção no combate aos incêndios.

O presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, confessou esta segunda-feira "grande preocupação e angústia" com os incêndios do fim de semana e avisou que é impossível "ficar de braços cruzados" perante o que está a acontecer.

Depois de se manifestar consternado, e de dirigir uma palavra de solidariedade "com as famílias das vítimas e com todos aqueles que, no terreno, combatem as chamas e ajudam as populações atingidas", o presidente do parlamento sublinha que, segundo a Proteção Civil, domingo foi "o pior dia do ano em matéria de incêndios" e deixou um alerta.

Para Ferro Rodrigues, não se pode "ficar de braços cruzados" perante o que está a acontecer com "fenómenos raros", resultado das "alterações climáticas" e que estão a tornar-se "mais frequentes".

"Não podemos ficar de braços cruzados; temos de nos preparar para lidar com esta ameaça, com novos modelos de organização, prevenção e combate", afirma.

Para Ferro Rodrigues, é "da maior importância o contributo" da Comissão Técnica Independente sobre os incêndios na região centro, em junho.

As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram pelo menos 27 mortos e dezenas de feridos, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.

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